Final de semana Saco de Vacilo invadiu Pojuca/BA, para acompanhar a banda Antiporcos no lançamento da marca de skate Froyds.
Evento mesclou REP/Hardcore/Punk, numa vibe total fraternidade, com geral se divertindo nos obstaculos ou na miniramp montada ao lado do palco. Crianças no local, cachorro quente...bebidas, era realmente uma festa para todos e todas.
Iniciou o evento o rapper da vizinha Mata de São João/BA, Proex. Bom flow, letras retratando o seu cotidiano, não ficando restrito as críticas sociais, passando por experiências pessoais, beats bem selecionados, enfim...interior não deve nada pra capital, talvez falte mesmo alguns recursos que na capital tem. Mas, talento e força de vontade tem de sobra.
Seguindo na linha do REP, sobe ao palco o pessoal da Dialeto Urbano. Grupo de Dias D' Ávila, mais focado nas críticas sociais que o anterior e com uma levada mais pesada, mais carregada. Tem seu valor.
A ala roque é aberta com a banda local Afago. Representantes da Pojuca Crew, que manda na porra toda naquela cidade, os moleques mandaram ver no hardcore direto e certeiro, demonstrando que ensaios têm surtido efeito à banda, pois fizeram a melhor apresentação desde o ínicio da banda. Houve execução do cover da banda soteropolitana Derrube o Muro, música "Inimigo Meu", muito bem executado, com participação de um dos ex-vocalistas da Derrube.
Em seguida, subiram ao palco o pessoal da Not Names, banda de Catu/BA, que fazem um som na linha indierock, repleto de pedais e batidas dançantes. Não foi, nem de longe, o melhor show da Not Names que assisti, porém cumpriram seu papel bem, fazendo alugns presentes cantarolaram com eles e dar aquelas batidinhas de pés marota. Finalizaram da melhor forma possível, tocando um dos seus hits, "Duelo", contando com participação de Anibal e Diego, ambos da Afago, esse é o clima de confraternização que citamos no inicio desta.
Único grupo da capital no evento, a Antiporcos segue divulgando seu EP "Seguimos no Front". Pela primeira vez em Pojuca, foram executadas apenas faixas próprias, sendo algumas já de conhecimento dos presentes, como a "Sempre que Queremos", do primeiro EP, que tem um clipe rodando pela internet. O show deu pra suar, deu pra brincar e deu pra geral se divertir.
Finalizando o evento, os locais Motim 13, afintriões do hardcore de Pojuca, mostraram como se faz um hardcore à moda antiga. Mandando bronca nas faixas já bem conhecidas, é de fato um som ruêro, hardcore como deve ser. Destaque para faixa Nordeste Hardcore, vai dar muito o que falar por ai.
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